Justiça marca júri popular de mulher que matou marido e escondeu corpo em freezer em SC
03/07/2025
(Foto: Reprodução) Claudia Tavares Hoeckler responde por homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. Em 2022, o marido dela, Valdemir Hoeckler, foi achado na casa em que o casal vivia após ficar cinco dias desaparecido. Claudia Tavares Hoeckler, acusada de matar o marido, Valdemir Hoeckler
Reprodução/Redes Sociais/Arquivo/NSC TV
A Justiça de Santa Catarina marcou para 28 de agosto o julgamento do júri popular da mulher acusada de dopar, matar o companheiro e esconder o corpo dele em um freezer em Lacerdópolis, no Oeste do estado.
O crime aconteceu em novembro de 2022, quando Valdemir Hoeckler, de 52 anos, foi achado na casa em que o casal vivia após ficar cinco dias desaparecido. O processo corre em segredo de Justiça.
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A sessão deve acontecer na Câmara de Vereadores de Capinzal e seguirá os protocolos de segurança e a lotação do espaço.
Claudia Tavares Hoeckler responde por homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. As qualificadoras são asfixia e emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Ela chegou a confessar o crime e ficou presa entre novembro de 2022 e agosto de 2023, quando teve a liberdade concedida sob condição do uso de tornozeleira. No entanto, em junho deste ano, voltou a ser presa. A Justiça entendeu que a gravidade do crime não era compatível com o benefício da liberdade.
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Claudia era professora e tem uma filha com a vítima. Três dias após comunicar o sumiço do marido, ela foi à delegacia prestar depoimento. Na ocasião, ela não era considerada suspeita. No entanto, os policiais perceberam ferimentos pelo corpo dela, "possivelmente de uma luta corporal".
A mulher havia concordado em fazer exame de corpo de delito e liberar a casa para que fosse feita a perícia, mas após sair da delegacia, não foi mais localizada.
Na época do crime, ela e a defesa afirmaram que a morte foi motivada por sucessivos episódios de violência doméstica, com agressões físicas, psicológicas e financeiras ao longo de mais de 20 anos. Segundo a polícia, ela agiu sozinha.
Na delegacia, a professora também contou que queria sair com as colegas de trabalho para a confraternização de fim de ano em uma pousada de Abdon Batista, na Serra catarinense, mas que foi proibida pelo marido. Também alegou ter sido ameaçada de morte por ele antes de decidir agir.
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