Santa Catarina registra a menor taxa de desemprego do Brasil
29/05/2025
(Foto: Reprodução) Estado se destaca também em ocupação formal, baixa informalidade e
políticas públicas que impulsionam o empreendedorismo e a indústria Santa Catarina registrou taxa de 3% de desemprego no primeiro trimestre de 2025, sendo a menor do país. O índice também está abaixo da média nacional de 7%. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) foram divulgados em maio pelo IBGE. Além disso, o estado tem a segunda maior taxa de ocupação do Brasil. Com 66,3%, SC reúne a maior proporção de pessoas em idade de trabalhar que estão efetivamente ocupadas, ficando atrás apenas do Mato Grosso, com 67%. A média nacional foi de 57,8%.
No quesito informalidade, a gerência de Avaliação e Monitoramento de Políticas Públicas da Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) aponta que a informalidade em Santa Catarina foi de 25,3% no primeiro trimestre. A menor do Brasil, seguida por Distrito Federal (28,2%) e por São Paulo (29,3%). O nível médio de informalidade no Brasil foi de 38%.
Reforçando os demais dados, o estado catarinense apresenta a menor subocupação por insuficiência de horas trabalhadas, dentre todas as unidades da federação. No último trimestre, essa taxa foi de 5,3%, diante de uma média nacional de 15,9%. O resultado sugere que a maior parte dos trabalhadores catarinenses está empregada em jornadas adequadas às suas necessidades ou expectativas.
Rendimento acima da média nacional
Em relação ao rendimento médio habitualmente recebido em todos os trabalhos, Santa Catarina teve o quarto melhor resultado, atrás do Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo. O rendimento médio em SC ficou em R$ 4.019,00, um crescimento de 12,48% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. A média no estado superou em 17,86% a média nacional, que foi de R$ 3.410,00.
Santa Catarina tem a segunda maior taxa de ocupação do Brasil.
Foto: Roberto Zacarias/SECOM
Empreendedorismo forte e incentivos estaduais
Entre fatores que ajudam a explicar a geração de emprego e renda em Santa Catarina estão a cultura empreendedora e os incentivos do Governo do Estado para o crescimento e instalação de empresas e desburocratização de novos negócios.
O estado registrou o acréscimo de 106 mil novos MEIs em SC nos últimos 12 meses - de maio de 2024 a maio de 2025 - com contribuição de diversos setores econômicos, como o segmento de transporte e armazenagem, comércio e reparação de veículos e indústria da transformação.
O Governo de Santa Catarina conta com o Programa MEI Juro Zero para incentivar a criação e manutenção dos Microempreendedores Individuais. Com o programa, o empreendedor tem direito a duas operações de crédito de até R$ 5 mil cada uma. Com as parcelas quitadas em dia, o Governo do Estado cobre 100% dos juros da operação. Somente no ano passado mais de 24 mil MEIs realizaram contratações de microcrédito por meio do Programa MEI Juro Zero. Isso representou uma movimentação de mais de R$ 100 milhões em microcrédito.
Rendimento acima da média nacional e a força do empreendedorismo impulsionam a economia catarinense.
Foto: Roberto Zacarias/SECOM
Outra medida do Governo do Estado aposta no crescimento da indústria de Santa Catarina, sendo um dos setores que mais emprega. Trata-se do Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense (Prodec). Ele é voltado à indústria, que financia capital de giro a juros baixos por meio de postergação de impostos.
Com a postergação, a empresa se beneficia, por exemplo, no seu fluxo de caixa e na competitividade. Como contrapartida, o Estado ganha em desenvolvimento econômico, geração de emprego e renda, bem como atração de investimentos. O Governo do Estado conta ainda com o Pró-Emprego, que tem como objetivo a geração de emprego e renda por meio de tratamento tributário diferenciado do ICMS, destinando-se a incentivar empreendimentos de relevante interesse socioeconômico situados em SC ou que venham a se instalar no estado.
Já o Tratamento Tributário Diferenciado 489 (TTD 489) tem como objetivo autorizar limites adicionais para a transferência de créditos acumulados de ICMS decorrentes de operações ou prestações destinadas ao exterior, isentas ou diferidas.
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